segunda-feira, 1 de março de 2010

A escrita na modernidade

 A vida moderna tem trazido a necessidade do urgente, as pessoas não têm mais tempo como antigamente, quando a vida parecia não passar. Para acompanhar esta modernização tem-se investido em tecnologias que simplificam a vida do cidadão. E nesse contexto, a escrita também passa por transformações, sendo ela uma das formas de expressão dos sujeitos que formam a sociedade. Ela renasce mais objetiva.
Com essas mudanças, torna-se necessário que as pessoas também acompanhem esta nova tendência da escrita, pois só assim facilitarão as conquistas de seus objetivos e sonhos profissionais. Então surge a pergunta: Como desenvolver a escrita numa sociedade em que há diferenças sociais? Esta pergunta talvez nunca seja respondida. E o que fazer então? Será que a escrita deve ser função apenas do professor? Conforme Dad Squarisi e Arlete Salvador (2004,p. 10),
[...] escrever é atividade complexa, resultado de boa alfabetização, hábito da leitura, formação intelectual, acesso a boas fontes de informação e muita, muita prática. Além, é claro, de algo que vem de Deus ou do DNA, quem sabe? - o talento individual.
Refletindo sobre a afirmação acima, tem-se a clareza de que os desafios são muitos. Mas não se pode ater a isso, precisa-se que cada leitor tenha a consciência de que mesmo com obstáculos pode-se crescer, pois os homens são dotados de um cérebro que, quando estimulado, desenvolve-se dando ao sujeito oportunidades de vislumbrar novos horizontes tornando-o capaz de galgar novos caminhos. Talvez não venha a se transformar em um exímio escritor, mas será capaz de usar a escrita para alcançar seus objetivos.
Para que esse objetivo seja desenvolvido, precisa-se então de um planejamento em que se estabelecerá um treino diário com leituras de bons autores; ainda será necessária uma profunda reflexão do que foi lido, pois a escrita dessas reflexões abastecerá o cérebro com bons conteúdos, aumentando o vocabulário que tornará o sujeito num leitor-escritor crítico.
Além da leitura de bons autores, para escrever um bom texto é necessário que a pessoa, segundo Alceu Leite Ribeiro (2003, p. 33):  [...] “Liberte-se de tudo: do medo de errar, de parecer ridículo ou da exagerada preocupação com a perfeição.” Quando a escrita for vista como uma fonte de prazer, como uma forma de expressão das nossas aprendizagens, as palavras tornarão nossas companheiras inseparáveis.
                        
                                                                    Josiane Ludovico













































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